E o assunto é…
… Amor à
primeira vista.
Bom, no meu último post, citei algo sobre amor à primeira vista,
foi um breve pensamento que decidi ampliar nessa nova postagem.
Primeiramente, porque amor à primeira vista? Será que dá pra se
apaixonar por alguém antes mesmo de ter uma primeira conversa com a pessoa em
questão? Parece algo impossível né? Partindo do principio de que ao se apaixonar,
você está criando uma forte conexão com uma pessoa, cujas qualidades te
fascinam de maneira nunca sentida antes, (ou já, por outro alguém no passado,
mas isso não vem ao caso), te levando a conclusão óbvia de que, esse sentimento
diferente, é o amor que está se instalando dentro de você...
Pois bem, mas neste caso, você conhece a pessoa, as qualidades,
alguns defeitos que são praticamente imperceptíveis quando se está amando, ficando
“fácil” aceitar que está apaixonado.
E quando você não conhece a pessoa? Simplesmente olhou pra ela e
no primeiro olhar sentiu que aquele ser, seria importante pra você nos próximos
dias, fazendo o seu coração bater num ritmo desconhecido.
Entramos no ponto crucial do nosso tema, é o famoso clichê: amor à primeira vista. Então, ele
existe? Mas como isso pode acontecer? Como se apaixonar por um desconhecido? Por
alguém que nunca fez parte do seu convívio?
Uma coisa que tenho aprendido sobre o amor, nesses meus 21
aninhos de idade, é que ele é surpreendente, imprevisível e que se tratando de
amor, tudo é possível.
Já ouvi relatos de pessoas que se apaixonaram por quem não
conheciam nem por foto, apenas por escutar a voz ao telefone, trocar torpedos
pelo celular, mas este já é outro tema, um assunto para um post futuro quem
sabe...
Citando mais uma vez a frase de um filme que me chamou atenção e
que concordo totalmente:
"-Eu acho que você sabe imediatamente.
Você sabe assim que seus olhares...
Então tudo o que acontece a partir
dali apenas comprova...
que você estava certa desde o primeiro momento.
Quando você de repente percebe que você
estava incompleta e que agora você está
completa."
Sim, amor à primeira vista
existe, e acontece com bastante frequência, talvez você que está ai lendo
atentamente o meu singelo pensamento se encaixa nele por já ter vivido algo
parecido.
Dando continuidade, esse tipo de acontecimento do amor, se
concretiza em pessoas fortes, com corajem suficiente para admitir-se amando o
desconhecido. E porque não dizer que amar o que não conhecemos, é como mergulhar
de cabeça num abismo cujo final é incerto? Repito, mergulhar no abismo da
incerteza é para os fortes e corajosos, pois ao chegar no final desse precipício,
poderá existir uma fonte de felicidade eterna que podemos comparar a uma fonte
de água limpa e transparente... Somente os que não têm medo de se atirar é que
descobrem o que há no final do mesmo.
É possível sim amar antes de conhecer a fundo o ser amado. Atrevo-me
a dizer que quando você ama primeiro, existe uma maior compreensão acerca das
descobertas que surgem a cada instante sobre o seu novo amor.
Para concluir, um típico conselho meu... Não tenha medo de se
atirar no desconhecido, traumas passados não precisam se repetir obrigatoriamente,
aprendemos uma nova lição a cada experiência de vida, e é por isso que os
traumas existem. Portanto, não duvide e não tenha medo ao surgir um convite
diferente para o desconhecido, a vida sem riscos, não é vida, é apenas
monotonia...
